MELHORES FIBRAS
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
MUSCULAÇÃO PARA CICLISTAS
MELHORES FIBRAS
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Primeiros Socorros para Atletas
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Hipertrofia - aumentar massa muscular
terça-feira, 20 de outubro de 2009
MUITO PIQUE PARA OS EXERCÍCIOS AERÓBIOS
- 2 horas`
- Água - 500ml até o momento do treino;
- Se pretender almoçar antes das atividades, esta é a hora (inclua arroz, batata ou massa na refeição) - 1 porção;
- 30 minutos
- Café sem açúcar potencializa a queima de gordura - 1 xícara;
- 15 minutos
- Isotônico - 1 garrafinha.
- A cada 20 minutos
- Água ou isotônico - 200ml.
- Logo em seguida
- Água - (se pese antes e depois do treino; veja quanto perdeu e multiplique o valor por 1,5 (se a balança acusar 200g a menos, beba 300mL);
- 5 a 10 minutos - Barrinha de cereal / frutas secas - 1 unidade/porção;
- até 1 hora depois - se você malha antes do almoço ou do jantar, faça uma refeição completa (macarrão com atum / arroz, bife e salada) - 1 prato.
Nutricionista - TAG - Aline Mendonça Ogata (CRN-00695)
OS SANDUÍCHES NO ESPORTE
Delicie-se!!!
SANDUÍCHE CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS VALOR NUTRICIONAL (por porção)
Sanduíche de queijo cottage
Carboidratos: 28,16
Proteínas: 10,43
Gorduras: 3,10
Sanduíche de queijo e geléia
Carboidratos: 20,04
Proteínas: 11,11
Gorduras: 4,18
Bisnaguinha com requeijão light
2 bisnaguinhas com 1 colher (sopa) de requeijão light Também contém energia proveniente dos carboidratos e proteína com baixo teor de gordura. A bisnaguinha apresenta fácil digestão, agrada o paladar e é prática para qualquer momento. Calorias: 150,79
Carboidratos: 22,13
Proteínas: 5,51
Gorduras: 4,47
SANDUÍCHE CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS VALOR NUTRICIONAL (por porção)
Sanduíche de peito de peru e queijo Minas no pão integral
2 fatias de pão simples, 4 fatias de peito de peru e 1 fatia média de queijo branco
Carboidratos: 33,04
Proteínas: 18,34
Gorduras: 3,74
Sanduíche de atum e agrião no pão preto
Carboidratos: 23,61
Proteínas: 28,46
Gorduras: 11,11
Sanduíche de três queijos no pão de linhaça
Carboidratos: 34,56
Proteínas: 25,39
Gorduras: 11,41
Sanduíche de queijo com tomate e orégano no pão de glúten
Carboidratos: 28,20
Proteínas: 21,73
Gorduras: 8,84
Sanduíche de frango com requeijão light, cenoura e alface no pão de iogurte
Carboidratos: 28,16
Proteínas: 15,39
Gorduras: 7,57
Sanduíche de rosbife e mussarela light com alface americana no ciabatta
Carboidratos: 35,37
Proteínas: 17,35
Gorduras: 7,03
Nutricionista -TAG: Aline Mendonça Ogata (CRN-00695)
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Fratura por estresse
Constitui 10 % ou mais de todas as lesões dos corredores.
Este é um problema que antes era restrito aos atletas de alta performance (alto impacto) e militares (marcha por longa distância) e deve ser lembrado por quem pratica e lida com atividade física.
Com o aumento do número de praticantes de esportes e a sobrecarga extra que às vezes chega a ultrapassar a resistência fisio-histológica do osso (principalmente corrida) e também da intensidade dos treinos, as fraturas por estresse podem acontecer por causa de esgotamento muscular (esforço excessivo) e a falta de absorção de impactos acumulativos. Invariavelmente, os músculos fadigados transferem a sobrecarga do estresse para o osso ocorrendo a fratura por estresse.
O que é fratura por estresse?
Como acontece?
Pode se originar de um aumento muito rápido da intensidade, volume ou mesmo de uma mudança no tipo de treino (troca de calçado, tipo de piso, programa de saltos, etc).
A fadiga muscular pode também ter papel importante na ocorrência de fraturas por estresse. Para cada milha que um corredor percorre, mais de 110 toneladas da força devem ser absorvidas pelos pés. Os ossos não são feitos para absorver muita energia e os músculos agem como absorventes de choque adicionais. Mas, quando os músculos se tornam cansados e param de absorver a maioria da energia, as quantidades mais altas de choque vão para os ossos. O osso envolvido é submetido a uma carga excessiva sem o devido respeito aos princípios de progressão e repouso, e inicia-se uma fratura da parte mais interna do osso (trabéculas ósseas), que pode, se não tratado, progredir para uma fratura completa (incluindo a cortical).
Qual a incidência?
Estudos têm mostrado resultados que indicam que as mulheres têm mais fraturas por estresse do que os homens. Muitos ortopedistas atribuem este fato a uma condição conhecida como “a tríade da atleta feminina”:
- desordem alimentar (bulimia ou anorexia),
- amenorréia (ciclo menstrual ausente) e
- osteoporose. Quando a massa óssea da mulher diminui, aumentam as chances de ocorrer uma fratura por estresse.
As fraturas por estresse ocorrem menos freqüentemente nos africanos comparados aos caucasianos devido a um BMD mais elevado (densidade mineral do osso).
A incidência aumenta provavelmente também com a idade devido às reduções da BMD.
Quais ossos são acometidos?
Os ossos dos membros inferiores são os mais acometidos, principalmente os ossos do pé, tíbia, fíbula e fêmur, cuja origem é a sobrecarga de forma intensa, mal realizada ou sem o devido intervalo de recuperação.
Quais são os sintomas?
A fratura por estresse tem geralmente uma lista estreita dos sintomas.
Uma área generalizada de dor no membro acometido,
Enfraquecimento e
Dor ao pisar (carga)
Edema e equimose (roxo) são raros
Há uma discrepância entre a clínica referida pelo paciente e os achados radiológicos, pois o RX em geral é normal (a não ser em fases mais tardias, em torno de 15 dias, onde pode aparecer uma formação de um calo ósseo discreto no local da fratura). Nas fases iniciais, em torno de 80% das fraturas de estresse não são evidentes nas radiografias.
É necessária para confirmação diagnóstica os método como Ressonância Magnética ou Cintilografia Óssea, que apresentam uma boa sensibilidade.
A cintilografia óssea detecta a fase inicial da fratura em cerca de 95% dos casos em menos de 24h da lesão.Nos exemplos abaixo podemos verificar a RM e a cintilografia de dois corredores que apresentaram fratura por estresse no calcâneo e outra na tíbia.
Figuras mostram fraturas por estresse no calcâneo pela RM (acima)e na tíbia por cintilografia óssea (abaixo).
3 - Substituição: trocar a corrida por outra atividade aeróbia sem impacto como a natação ou o ciclismo e quando voltar a correr, iniciar em terreno macio ou grama.
4 - Após o período de recuperação, outras 2 semanas da atividade suave sem nenhuma dor podem ser recomendadas antes que o osso possa com segurança ser considerado apto e a atividade puder gradualmente aumentar.
5 - A reabilitação consiste geralmente no treinamento da força de músculo para ajudar dissipar as forças excessivas transmitidas aos ossos. Em alguns casos, um estimulador eletrônico pode ser usado. Eletromagnética estimula o osso fazendo com que o osso coloque para fora mais energia, fortalecendo-o.
6- Nas fraturas severas por estresse, a cirurgia pode ser necessária para adequada readaptação e redução anatômica apropriada. O procedimento pode envolver fixação do local da fratura, e a reabilitação faz-se numa média de seis meses.
Como é feita a prevenção?
• Intensidade e aumento do treino recomenda-se um acréscimo de até 10% semanal. Isto permite que os ossos adaptem-se ao estresse adicionado assim podendo suportar no futuro quantidades maiores de estreses.
• Alongamentos ajudam também a construir mais força muscular nos pés.
• Aumentar a ingesta de cálcio e da vitamnia D, dependendo do indivíduo.
• Também, é importante monitorar a alimentação porque a nutrição tem papel vital no desenvolvimento do osso. Determinados indivíduos tem maior risco de osteoporose.
• Utilize equipamentos adequados. Tênis novos, macios e com amortecedores de impacto, adequados a sua modalidade.
• Se houver dor ou edema, pare imediatamente a atividade e repouse por alguns dias. Se a dor persistir, procure um ortopedista.
As principais doenças envolvidas no diagnóstico diferencial são as periostites, a doença de Ribbing (esclerose múltipla diafiseal), as osteonecroses, as fraturas de insuficiência, a osteomielite, os tumores ósseos e o trauma ósseo. Doenças que poderão ser discutidas nos próximos artigos.
REFERÊNCIAS
1. Minoves M. La gammagrafía ósea en el diagnóstico y valoración de las lesiones deportivas. Rev Esp Med Nucl 2001;20:132-55. [Medline]
2. Cudnowski D, Carek PJ. A unique leg injury in a dancer. Phys Sport Med. 2002; 30: http://www.physsportsmed.com/issues/2002/12_02/cudnowskianswer.htm(06.06.2004).
3. Drubach LA, Connolly LP, D'Hemecourt PA, Treves ST. Assessment of the clinical significance of asymptomatic lower extremity uptake abnormality in young athletes. J Nucl Med 2001;42:209-12. [Medline]
4. Zwas ST, Elkanovitch R, Frank G. Interpretation and classification of bone scintigraphic findings in stress fractures. J Nucl Med 1987;28:452-57. [Medline]
5. Habibian MR, Delbeke D, Martin WH, Sandler MP. Nuclear Medicine Imaging. A Teaching File, 1999:553-61.
6. Fredericson M, Bergman G, Hoffman KL, Dillingham MS. Tibial stress reaction in runners: correlation of clinical symptoms and scintigraphy with a new magnetic resonance imaging grading system. Am J Sports Med 1995;23:472.
7. McBryde AM. Stress fractures in runners. Clin Sports Med 1985;4:737-52. [Medline]
8. The American Academy of Orthopaedic Surgeons.
9. Reeser, Johnathan C., MD, PhD. (2004, outubro 1). Fratura do Stress. eMedicine. http://64.233.179.104/translate_c?hl=pt-BR&u=http://www.emedicine.com/pmr/topic134.htm&prev=/search%3Fq%3Dstress%2Bfracture%26hl%3Dpt-BR%26newwindow%3D1
10.. “ http://en.wikipedia.org/wiki/Stress_fracture”
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
- A Importância do Alongamento no Exercício Físico -
Aquecimento - 5%
Alongamento - 15%
TREINO - 60%
Desaquecimento - 5%
Alongamento - 15%
Note que o alongamento inicial é precedido por um curto aquecimento para que a musculatura não seja submetida às forças deste estiramento controlado estando totalmente despreparada, enquanto que o alongamento final é precedido pelo desaquecimento e possui outra finalidade: promover ganhos de amplitude da musculatura e auxiliar sua recuperação metabólica após o trabalho físico realizado. Comece a rotina de alongamentos com um leve trote de 5 a 10 minutos de duração (uma ou duas voltas na pista de atletismo). Durante os exercícios, os 10 segundos iniciais dos alongamentos compõem a fase de relaxamento, feitos de forma muito lenta e relaxada. Segue-se a fase de desenvolvimento, com movimentos mais intensos (sem causar dor) que devem duram por volta de 20-30 segundos. Respire de maneira lenta e controlada, pois respiração difícil é sinônimo de esforço desnecessário. Produtos tópicos como cremes ou loções podem proporcionar uma sensação de alívio e calor pelo aumento da temperatura local da pele, porém jamais devem substituir os alongamentos. Ao final do treino ou competição repita a rotina de alongamentos após o desaquecimento. Desta forma, seus músculos conseguirão metabolizar mais facilmente os resíduos biológicos produzidos pelo exercício físico e você estará melhor recuperado e preparado para seu próximo treino.
Referências:
McCrory et al., ACSM, 1999
D’Ambrosia, Clin Sports Med, 1985
Fonte: Dr. Neto - Clínica Paulista de Esportes
domingo, 4 de outubro de 2009
O estresse e a relação com a atividade física
O termo estresse vem do inglês stress, e foi inicialmente usado na física para traduzir o grau de deformação sofrida por um material quando submetido a um esforço, sobrecarga ou tensão acima da sua normalidade ou do seu poder de reação. Usado atualmente na medicina, o estresse é o estado de tensão de um organismo vivo. Uma situação de estresse poderá ser vivenciada por qualquer indivíduo submetido a estímulo externo ou a alguma situação que provoque necessidade de mudança ou adaptação, mudança esta que acabe significando uma ameaça. Em termos práticos, é um conjunto de reações orgânicas e psíquicas no organismo em relação a estímulos externos, como medo, apreensão, preocupação, excitação, irritabilidade excessiva, tristeza e felicidade.A essa situação, o organismo do indivíduo produz respostas de biofeedback positivo ou negativo diante do volume e da intensidade desse estresse. Com isso, ocorre um notável aumento das respostas orgânicas do indivíduo, tais como alterações na atividade fisiológica, neuroendócrina, psicomotora, psicológica, entre outras. Essas modificações fazem com que ele fique preparado para enfrentar a situações fora do comum e o predispõem a agir de uma maneira rápida e enérgica.Existem dois tipos de estresse: o bom e o ruim. O bom motiva e inspira o indivíduo a viver; já o ruim pode ser agudo (estresse imediato, de momento) ou crônico (em longo prazo). Se uma situação for percebida como boa ou ruim, ocorrerão modificações tanto psicológicas quanto orgânicas, forçando o indivíduo a uma adaptação em resposta ao estímulo externo estressor.Porém, quando a resposta a este estímulo externo for muito freqüente e com um volume e intensa, pode-se ter repercussões negativas no organismo, ocasionando possíveis enfermidades. O estresse dificulta o processo de recuperação e cura do organismo do indivíduo, por baixar os níveis de substâncias chave do sistema imunológico.
A primeira coisa que acontece com o nosso organismo na circunstância do estresse é uma descarga de catecolaminas (adrenalina e noradrenalina). Os órgãos que mais sentem com isso são os aparelhos circulatório, respiratório e digestivo. No aparelho circulatório há um aumento dos processos hemodinâmicos. Além de haver broncodilatação e/ou broncoespasmos, a respiração se torna mais acelerada. No sistema digestório, há um acréscimo na liberação de ácido clorídrico por parte do suco gástrico pelo estômago, desencadeando vários tipos de ulcerações gástricas e duodenais.Os fatores estressantes podem ser acontecimentos positivos ou negativos, pois ambos os casos envolvem mudanças comportamentais do indivíduo que exigem um processo adaptativo a uma situação nova (positiva ou negativa). Em relação à reação negativa ou não desejada, a mais freqüente é a ansiedade, que é um modo de responder ao estresse e uma reação perante uma ameaça real ou imaginária, ou diante de um sentimento generalizado de intranqüilidade.A ansiedade é uma atitude normal e geral do organismo, ou seja, ela é biofisiológica, ligada às adaptações e situações novas e atuais. Porém, embora em algumas situações favoreça o desempenho do indivíduo em relação às circunstâncias da vida diária, ela o faz somente até certo ponto, em que o nosso organismo atinge um máximo de eficiência. Se a ansiedade ultrapassar este nível máximo de eficiência adaptativa, ao invés de contribuir, promoverá exatamente o contrário - o estresse. A partir deste ponto crítico, a ansiedade será tão grande que não favorecerá mais a adaptação, promovendo, pelo contrário, o esgotamento e a falência da capacidade adaptativa. Não podemos dizer que existe um estresse mais forte ou mais fraco, mas sim que cada um tem uma sensibilidade maior ou menor ao estímulo estressante que experimenta.O organismo, na tentativa de se adaptar aos estímulos externos do estresse, passa por uma fase em que sofre alterações, principalmente no sistema imunológico, levando a uma baixa resistência orgânica e à facilidade para adquirir infecções. Há também uma diminuição na capacidade de memorização, alterações de humor, insônia, irritabilidade excessiva, aumento da fadiga e grande cansaço, letargia, diminuição da libido, envelhecimento precoce, depressão, distúrbios do sono, perda acentuada de peso, mudanças de apetite, anorexia, agitação psicomotora, baixa da auto-estima ou culpa excessiva, cognição ou concentração debilitada. Ou seja, o estresse diário contínuo contribui para o desenvolvimento e exacerbação de problemas de saúde física e principalmente mental.
O estresse e a ansiedade não são doenças em si, mas podem facilitar o aparecimento e o desenvolvimento de vários tipos diferentes de enfermidades. Se o estímulo estressor se mantiver por longo tempo, o organismo atravessará três fases:
- Fase 1 ou de alarme: o organismo entra em estado de alerta ou de fuga para se proteger do perigo percebido e dá prioridade aos órgãos de defesa;
- Fase 2 ou de resistência: nesta fase persiste o desgaste necessário à manutenção do estado de alerta ou fuga. As funções orgânicas do corpo se ajustam a esse período;
- Fase 3 ou exaustão: há uma queda dos processos imunológicos do organismo, e com isso o surgimento de enfermidades.
São fontes de estresse: discussões e brigas familiares e no trabalho, morte de um amigo ou parente, divórcio, doenças, acidentes e traumas, barulhos, engarrafamento no trânsito, estudo para provas, excesso e falta de atividade física, falta de dinheiro para o pagamento das contas, sedentarismo, brigas conjugais, depressão, angústias, alimentação desequilibrada, uso e abuso de drogas e medicamentos, etc...
Dependendo de cada indivíduo, um fato objetivo pode desencadear uma resposta de estresse positivo ou negativo. Da mesma forma, os meios e métodos para enfrentá-lo são totalmente pessoais e diferenciados, pois "ninguém é igual a ninguém", e este ditado é igual a um dos princípios básicos do treinamento desportivo, que é a individualidade biológica.
Nos dias atuais, com a informatização no trabalho, em casa, em todo lugar, as pessoas ficam mais tempo paradas; o sedentarismo leva o indivíduo ao estado de estresse, desencadeando várias doenças crônico-degenerativas e hipocinéticas, ou seja, causadas pelo sedentarismo.
Como evitar o estresse?
Ninguém precisa ser um atleta para ter uma melhoria da sua disposição geral do organismo. A atividade física faz com que o indivíduo melhore seu organismo como um todo, em nível muscular, articular, ósseo. É muito útil na redução do estresse, porque à medida que o indivíduo se adapta ao aumento dos processos hemodinâmicos e dos hormônios catabólicos liberados durante a atividade física, o organismo é fortalecido e treinado a reagir mais calmamente quando as mesmas respostas são desencadeadas por um estresse mental. Além disso, a prática da atividade física diária ser como uma "válvula de escape" das preocupações dos indivíduos, distraindo-os daquilo que os aflige, fornecendo uma sensação prazerosa de realização pessoal, o que melhora o seu próprio ânimo e a sua auto-estima e confiança.
Antes de tudo, a atividade física deve proporcionar prazer, fazendo esquecer dos problemas diários, pelo menos dentro deste período de tempo em que está sendo praticada; senão, o próprio exercício será um fator de alto estresse negativo.
A prática diária de atividade física está associada a uma redução da reatividade cardiovascular em relação ao estresse mental. Isto é, os estímulos estressantes do dia-a-dia possuem um impacto negativo menor sobre a saúde de indivíduos fisicamente ativos.
Durante a atividade física a hipófise aumenta a produção de endorfina, que é um hormônio responsável pelo bem-estar, dando a sensação de mais tranqüilidade e euforia. Por isso, ela tem um papel importantíssimo no tratamento e na prevenção da depressão, da ansiedade e do estresse, devido à normalização das concentrações cerebrais e neuroendócrinas dos neurotransmissores dopamina, serotonina e norepinefrina.
Os exercícios contra-resistentes, no caso a musculação, são um exemplo de atividade física que acarreta melhorias mensuráveis da força, resistência e hipertrofia muscular, favorecendo a auto-imagem positiva e elevando a auto-estima.
Para se ter uma melhora da qualidade de vida e diminuição do, não há necessidade de se permanecer muito tempo praticando exercícios físicos. Nós sabemos que, quando realizamos atividade física, há um aumento da liberação hormonal anabólica e catabólica; porém, após 50 a 60 minutos de exercícios físicos o organismo começa a produzir e a liberar uma quantidade maior de hormônios catabolizantes. A atividade física por si só já é catabolizante; portanto, permanecendo um período de tempo muito prolongado na realização da atividade física, qualquer que seja, seu efeito catabólico, juntamente com a exacerbação de hormônios catabólicos, irão ocasionar uma somatização de estímulos estressores. Com isso, se o indivíduo não estiver bem treinado, bem alimentado e bem recuperado, nunca irá diminuir o seu nível de estresse. Pelo contrário: esse somatório de estímulos poderá vir de uma forma que vários atletas conhecem, chamado overtraining ou sobretreinamento. Portanto, tome cuidado!
Cuidados para realizar a atividade física
Para que se possa "malhar bem", dois fatores são imprescindíveis: o descanso adequado, pois é através do sono que se consegue manter o equilíbrio e o relaxamento físico, mental e espiritual; uma boa alimentação, responsável por energia orgânica e mecânica suficiente para gastar com a atividade física.
Quem não dorme bem acorda sonolento, cansado e estressado logo pela manhã, e torna-se irritável durante o dia. Também tem seu poder de raciocínio dificultado, além de outras alterações que são exatamente iguais aos sintomas do estresse - isto é, um alarme fisiológico do organismo, demonstrando que ele precisa se recompor para atingir seu equilíbrio homeostático. Descanse e relaxe e tenha uma boa recuperação com o sono. Durante o sono o organismo relaxa e se recupera dos desgastes ocorridos durante o dia. É, portanto um dos mecanismos mais importantes contra o estresse e a ansiedade diária do indivíduo. O dormir é tão importante quanto malhar e se alimentar adequadamente. O sono repousante e relaxante é o alimento do espírito. Se você não se alimenta bem, seu organismo não vai responder adequadamente ao mínimo de estresse a que estiver exposto.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Efeitos da Desidratação no Rendimento Físico e na Saúde
Fonte: Prof. Dr. Luis Aragón - Ph.D., FACSM Senior Scientist, Gatorade Sports Science Institute
20 DICAS PARA EMAGRECER COM EXERCÍCIO
1. Nunca esqueça que o carboidrato deve fazer parte de pelo menos 60% da maioria das refeições do dia, (desjejum e almoço) pois é fonte de energia e ativador metabólico;
2. Mantenha também a ingestão de alimentos fontes de proteína em todas as refeições: desjejum: leite, ou derivados, peito de peru ou ovos; almoço e jantar: carnes em geral, ovos, ou outros. A proteína fornece os aminoácidos, essenciais para uma boa recuperação das fibras musculares após os esforços físicos;
3. As frutas, verduras e legumes também devem estar presentes na maioria das refeições, para a oferta de vitaminas e minerais, perdidos com facilidade durante o exercício;
4. A boa hidratação e a adequada reposição com alimentos (sempre na primeira hora após o exercício) farão com que o músculo se recupere mais rapidamente, ganhe disposição e acelere o metabolismo, para inclusive, queimar gordura no repouso;
5. Nunca se exercite em jejum, nem deixe um intervalo maior que 4 horas da última refeição até a hora do exercício, tome inclusive água de côco ou gatorade antes, durante e após o exercício;
6. O fracionamento correto da dieta fará com que seu metabolismo aumente pelo menos 20%, com isso você pode perder gordura até mesmo sem restrição calórica;
7. Aumente o consumo de fibras, alimentos integrais ( arroz, pão, lentilha, feijão), folhas, frutas com cascas comestíveis e também o bagaço, e os vegetais em geral;
8. Evite o uso de laxantes e diuréticos pois eles promovem uma perda excessiva de líquidos, podendo assim, causar desidratação. Esta não é uma forma saudável de emagrecimento. A curto prazo, o uso destes produtos podem até causar uma sensação de perda, porém, esta perda não está relacionada àquela gordura excedente, e sim, a perda de líquidos. O correto é ingerir uma refeição equilibrada que proporcione bom funcionamento de todos os órgãos;
9. Alimentos diuréticos podem ajudá-lo a não reter líquido durante o processo de perda de peso, como erva doce, salsão, coentro, berinjela e endivias, alho, limão, noz-moscada, cebola, salsa, hortelã, abacaxi, melancia e maracujá;
10. Evite o consumo excessivo de carboidratos à noite, ou seja : massas , pães, frutas e doces. Durante a noite estamos mais próximos ao nosso metabolismo de repouso, necessitando assim, de uma menor quantidade de energia. A ingestão excessiva de carboidratos neste período proporciona um aumento das reservas de gordura, fato indesejável para as pessoas que querem perder ou manter o peso. É importante que o jantar sempre seja uma refeição menos farta que o almoço;
11. Para desfrutar dos prazeres de refeições em restaurantes, escolha sempre uma única opção (entradas, ou pratos elaborados com molhos, cremes e recheios ou bebidas alcoólicas ou sobremesas). Desta forma você não estará abandonando totalmente a dieta e com certeza não vai recuperar os quilos eliminados;
12. Mastigue bem os alimentos. Esse processo permite que a chegada do alimento ao estômago seja lenta, o que implica em maior tempo para o órgão enviar uma mensagem de saciedade para o cérebro diminuindo a vontade de comer mais, ou seja, muitas vezes o excesso.
13. Beba no mínimo 2 litros de água por dia; pois ela hidrata o corpo, ajuda na eliminação de toxinas e gorduras pelos rins e auxilia no tratamento da celulite e flacidez. Além disso, "engana" o estômago dando a sensação de saciedade;
14. Prefira os queijos brancos. O queijo é rico em proteínas e apresenta teor variado de gordura. A quantidade de gordura pode ser percebida pela cor do queijo. Quanto mais amarelo, maior é seu teor de gorduras;
15. Evite muito líquido durante as refeições. Seu excesso dilui o suco gástrico e distende as paredes do estômago sobrecarregando todo intestino e prejudicando a assimilação dos nutrientes;
16. Evite bebidas alcóolicas durante as refeições. O corpo ficará encarregado de queimar primeiro o álcool, pois este é tóxico ao organismo, enquanto isso, os demais nutrientes da dieta são armazenados nas reservas de gordura;
17. Evite o consumo de calorias vazias (doces, balas, açúcar refinado). O corpo utiliza uma parte como fonte de energia e o restante é acumulado na forma de gordura;
18. Evite o consumo de molhos à base de creme de leite ou maionese. Substitua-os por iogurte light;
19. Evite o consumo de gordura animal. Retire a pele ou gordura aparente das carnes e diminua o consumo de manteiga e ovos;
20. Dê preferência aos assados, cozidos ou grelhados. Cada vez que você frita uma carne (boi, frango ou peixe) ela ganha cerca de 35 calorias extras.
Fonte: Aline Ogata - Nutricionista T.A.G
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Dor no Joelho do ciclista/esportista
Cada esporte tem uma área de agressão a uma parte do corpo ou a uma articulação específica. Quem pratica tênis, tem problemas no ombro e no punho. O futebolista tem problemas na perna, joelho, pé, tornozelo, etc. A presença da dor nos membros inferiores é uma queixa comum entre os ciclistas. Tal sintoma pode ser decorrente de vários tipos de lesões, e levam a queda do rendimento no atleta de competição, e até no prazer em pedalar do esportista amador. Existem várias causas: umas dependendo da bicicleta (inadequação das dimensões da bicicleta ao corpo do atleta, as variações anatômicas de quem pedala em vários terrenos) e outras dependentes do próprio atleta como a intensidade, duração dos treinos e a forma do treinamento. O diagnóstico das lesões do joelho do ciclista/esportista é complexo já que existe uma grande quantidade de doenças com sintomas semelhantes, algumas das quais, graves. O diagnóstico adequado induz a um tratamento correto. A condromalacia da patela (esse nome é inadequado, pois condromalacia é o amolecimento da cartilagem, e está relacionado com uma outra série de doenças, que estão ligadas ao raquitismo, hipertireoidismo, osteoporose, etc.. Geralmente é uma designação usada pelos ortopedistas e Patela é o novo nome de designação do osso rótula, que é solto no joelho). A condromalácia da patela é uma lesão da cartilagem articular da patela que está mais solta no joelho, tem um líquido sinovial, para deslizar, sem atrito, mas, ocorre devido ao excesso das forças de pressão e cisalhamento (é uma espécie de atrito de força obliqua) entre a patela e a porção distal do fêmur, durante ou após esforços repetitivos de flexão do joelho, na hora de pedalar. A dor é atrás da rótula e não diretamente no joelho, essa é a diferença entre a artrose do joelho e a condromalácia da patela. A dor surge especialmente nas subidas ou durante longos percursos com pedaladas lentas. O músculo anterior da coxa (quadríceps) é que força mais a patela contra o fêmur na extensão da perna no momento da pedalada. Se a musculatura isquiotibial (posterior da coxa) é deficiente no sentido de não fazer um alongamento adequado a dor é mais intensa. A lesão do ligamento cruzado anterior, dentro do joelho, também produz sintomas semelhantes. N. Desnica Bakrac, fisioterapeuta, do Cybex Rehabilitation Center, da cidade de Zagreb, Croacia, estudou a dinâmica da força muscular em atletas comparando os dois problemas, como uma reabilitação isocinética realizada com a máquina Cybex. Estudou 44 atletas de várias modalidades (31homens, 13 mulheres, com idade variando de 16-35 anos), que foram divididos em 3 grupos: grupo A que tinham a ruptura lesão do ligamento cruzado anterior (LCA), não operado, grupo B, lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) operado e grupo C, com condromalácia da patela.
Fonte :: J Sports Med Phys Fitness. 2003 Mar;43(1):69-74
O Exercício Físico Pode Reduzir os Efeitos da TPM (Tensão Pré-Menstrual)?
Em um estudo, os pesquisadores da University of British Columbia em Vancouver, testaram 8 mulheres sedentárias durante um programa de corrida de mais ou menos 20 km por semana, durante 6 meses. No final do estudo, as corredoras notaram uma diminuição de dor nos seios,do inchaço geral e mau humor no período anterior ao período menstrual. Seis mulheres do programa que já eram ativas, mas que mantiveram seu nível de atividade física, e também foram usadas como parâmetro, não observaram mudanças dos sintomas no período menstrual.
Outro estudo descobriu, que mulheres que se exercitavam regularmente sentiam menos dores e depressão antes do período pré-menstrual, em relação as que não praticavam atividades fisicas no dia-a-dia.
Infelizmente, nenhum estudo focalizou nas razões dos benefícios causados pelo exercício, ou seja, de como os exercícios podem ajudar as mulheres que apresentam sintomas de TPM.
O TPM causa em algumas mulheres dores no corpo, dores de cabeça, cólicas, depressão e cansaço, dentre outros sintomas. E como o exercício pode contribuir para minimizar essas complicações?
O Exercício é um grande contribuinte para a cura do estresse. Ele faz com que o seu metabolismo seja aumentado e ainda acelera a circulação sanguínea. Quando mantemos nosso sangue em movimento é provocado um aumento do transporte de O2 e nutrientes essenciais para as células com maior eficiência, fazendo-nos sentir menos abatidos. Mas não devemos ir exagerando por aí!
Exercícios extremamente vigorosos (ex: fazer aula de step por 2 horas por dia) podem agravar os sintomas ao invés de aliviá-los. Atividades aeróbicas podem gerar substâncias químicas como as endorfinas que podem melhorar muito o mau humor causado no período TPM , provocando uma sensação de auto-controle e bem estar, que terá um efeito na diminuição da ansiedade, depressão, cólicas e autos e baixos no humor neste período, mensalmente.
Alguns estudiosos até pensam que a endorfina quando flui na corrente sanguínea pode estabilizar a glicose e cortar a fissura por doces.
Qual seria o melhor tipo de exercício então para o período da TPM?
Exercícios moderados do tipo: Caminhada, Trote, Ciclismo, Natação e Hidroginástica, por pelo menos 30 minutos, 5 vezes por semana, vão ser a melhor escolha nessa ocasião.
Uma pesquisa de 3 meses feita com 23 mulheres descobriu, que as que participaram em atividades aeróbicas tiveram melhores resultados na minimização dos sintomas pré-menstruais, particularmente a depressão, do que aquelas que fizeram trabalho de força em Musculação ou Localizada.
A Yoga também pode ajudar. Este tipo de exercício combina alongamentos lentos, técnicas de respiração e meditação, que minimizam a tensão muscular, focaliza a mente e diminui o mau humor tão característico das mulheres que sofrem de TPM , na atualidade.
Fonte:Consumer Health Interactive and Consensus Health Corporation, 1999
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Elas preferem ter um treinador
O estudo foi feito com base nas respostas de 7.731 corredores, o que classifica a pesquisa como a maior, desse tipo, já realizada no Brasil. Talvez pelo fato de as mulheres procurarem orientação profissional em maior quantidade, se comparadas aos homens, o número de lesões sofridas por elas seja menor. A pesquisa revelou que 50% das mulheres já tiveram lesão e procuraram um médico. Já para os homens, o percentual é de 54%. O estudo descobriu também que a maioria das mulheres iniciou a prática regular de corrida há menos de dois anos, e que os treinos de 33% delas é de até 25 km por semana. Outro dado interessante é que 17% dos homens disseram já ter sentido dores na coluna por causa da corrida, contra 13% das mulheres; em compensação, 4% dos homens já tiveram tendinite no quadril, enquanto 10% das mulheres disseram já ter tido esse tipo de lesão.
Fonte:Revista O2 8/9/2009